terça-feira, 13 de outubro de 2009

Quem garante a vacina aplicada?

Hoje eu gostaria de fazer uma pergunta para os leitores deste Blog, que levam seus animais para vacinação em campanhas e lojas agropecuárias: Quem assina o cartão de vacina após a aplicação? Quem confia no que faz coloca seu nome em seus produtos e serviços.
Ao realizar um exame clínico completo, o médico veterinário saberá se o seu animal está preparado para receber as vacinas, pois animais doentes, com vermes, desnutridos, ou com algum outro problema de saúde, não são capazes de gerar uma resposta imunológica adequada e eficiente. Dessa forma, nem a melhor vacina do mundo será capaz de proteger o seu bichinho.
Após o exame clínico, será estabelecido e planejado o melhor programa de vacinação, sempre utilizando as melhores vacinas disponíveis no mercado. As vacinas comerciais, disponíveis em agropecuárias e lojinhas de cães e gatos, não são atualizadas quanto à cepa nem quanto ao padrão tecnológico empregado em sua fabricação. As vacinas éticas, disponíveis apenas nas clínicas veterinárias, são atuais, eficazes, além de ser adquiridas diretamente do laboratório pelo o médico veterinário, serem mantidas e conservadas da forma correta.
A aplicação deve ser realizada com técnica adequada de via de aplicação, pois, diferentes vias de aplicação geram diferentes respostas e somente um Médico Veterinário saberá qual a melhor via de aplicação para cada caso.
Ao assinar e carimbar o cartão de vacina, o Médico Veterinário pode emitir atestado de vacinação com valor legal, garantindo a vacina de seus animais, permitindo a documentação para viagens internas ou ao exterior, e garantir a documentação legal no caso de acidentes, mordeduras, ou outras necessidades legais.
LEMBRE-SE QUE NÃO RECOMENDAMOS:
Vacinas de campanha pela falta de condições higiênicas, locais inadequados para a segurança dos animais, pessoal não gabaritado, aglomeração desprovida de recursos e estrutura completa.
Vacinar em agropecuárias pelos procedimentos incorretos, vacinação não garantida, inexistência de responsabilidades!
Animal não vacinado na rua por um problema de saúde pública além da possibilidade de acidentes diversos como atropelamentos, ataques a outros ani-mais e por outros animais, e tantos outros que são evitados mantendo-se seus animais domiciliados.
Animais com vacinação completa são animais mais resistentes as doenças!!!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

9 DE SETEMBRO - DIA DO MÉDICO VETERINÁRIO

Àqueles animais que, através de seu olhar, nos falaram de sua vontade de viver;vítimas solicitadas pela ciência para o benefício da humanidade, nosso respeito e toda gratidão"

Pensando bem...
... ser veterinário não é só cuidar de animais.
É, sobretudo amá-los, não ficando somente nos padrões éticos de uma ciência médica.
Ser veterinário é acreditar na imortalidade da natureza e querer preservá-la sempre mais bela.
Ser veterinário não é só ouvir miados, mugidos, balidos, relinchos e latidos, mas principalmente entendê-los
e amenizá-los.
É gostar de terra molhada, de mato fechado, de luas e chuvas.
Ser veterinário é não importar se os animais pensam, mas sim que sofrem.
É dedicar parte do seu ser à arte de salvar vidas.
Ser veterinário é aproximar-se de instintos. É perder medos.
É ganhar amigos de pêlos e penas, que jamais irão decepcioná-lo.
Ser veterinário é ter ódio de gaiolas, jaulas e correntes.
É perder um tempo enorme apreciando rebanhos e vôos de gaivotas.
É permanecer descobrindo, através de animais, a si mesmo.
Ser veterinário é ser o único capaz de entender rabos abanando, arranhões carinhosos e mordidas de afeto.
É sentir cheiro de pêlo molhado, cheiro de almofada com essência de gato, cheiro de baias, de curral, de esterco.
Ser veterinário é ter coragem de entrar num mundo diferente e ser igual.
É ter capacidade de compreender gratidões mudas, mas sem dúvida alguma, as únicas verdadeiras.
É aliviar olhares, é lembrar de seu tempo de criança e querer levar para casa todos os cães vadios e sem dono.
Ser veterinário é conviver lado a lado com ensinamentos profundos de amor e vida.
"Todos nós podemos nos formar em veterinária, mas nem todos serão veterinários."
E você...
...o que é?
(Desconheço o Autor)
Se alguem souber me avise

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Shar-Peï


Raça muito antiga, existindo antes da nossa era nas províncias marginais do sul do Mar da China, teria a sua origem na cidade de “Dah Let”, na província de Kwun Tung. Guardião de templos, cão de combate, caçador de javalis, ele era também utilizado para vigiar rebanhos, em 1947 foram proibidos na china, mas em 1970 alguns indivíduos foram exportados de Hong Kong para os Estados Unidos e por volta de 1980 para a Europa. O Shar-Pei, o mais atípico das raças caninas, constitui um atrativo considerável como cão de companhia, existindo também o Mini-Pei, que não é reconhecido pela federação Internacional de Cinofilia.
Possui o crânio chato, uma profusão de pregas finas cobrindo a testa e as bochechas, e prolongando-se para baixo para formar barbelas pesadas, possui o focinho largo, a língua preto-azulada e gengivas pretas, os olhos tem inserção profunda, pequenos, amendoados e de cor escura. As orelhas são pequenas, bastante espessas, de inserção muito alta, caídas rente a testa.
Possui o corpo poderoso e musculoso, pescoço forte, espesso com barbelas, dorso curto, peito largo e profundo. A linha superior levanta-se em direção à garupa, seus membros têm ossatura sólida e patas compactas, a cauda moderadamente longa portada erguida, reta ou enrolada bem apertada sobre o dorso. Seu pelo é raso e eriçado, ao tato sua rigidez não é habitual (Shar-Peï significa cão areia), sempre unicolor em tons preto, fogo, marrom, bege e creme.
Mede entre 40 e 51 cm e chega a pesar 20 kg. O Mini-Peï
Tem um temperamento dominador, ele geralmente é agressivo com seus congêneres, porém equilibrado, calmo e afetuoso com seu dono. Adora crianças. Sua educação deve ser firme, mas suave. Vive bem em apartamentos desde que se exercite todos os dias, uma escovação semanal é suficiente, deve-se ressaltar que é um cão extremamente limpo, mas as suas dobras requerem uma atenção especial, devendo-se examiná-las diariamente. Muito utilizado como guarda e companhia.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

BICHON FRISE


Embora seja considerada uma raça de origem francesa, ele teve a sua origem nas ilhas canárias, de onde foi levado à Europa por viajantes italianos durante o século XIV, quando havia então quatro variedades – O Maltais, o Bolonais, o Havanais e o Tenerife -, mas a revolução francesa não veria apenas o declínio da aristocracia, mas também a obscuridade do pequeno cão que havia sido favorecido por ela. O Bichon Frise trocou então a vida deouro dos palácios e castelos pelo brilho das lantejoulas do mundo circense, e , assim como o Poodle ele foi facilmente treinado e empregado apenas como mais um cão de circo.
Possui a cabeça em harmonia com o corpo, o crânio um tanto chato mais longo que o focinho, bochechas chatas e lábios finos. Os olhos relativamente grandes e arredondados, de cor escura, o branco do olho não deve ser visível quando o cão olhar pra frente. Orelhas delicadas, estreitas, pendentes, farta em pelos finamente crespos e longos.
Seu corpo é ligeiramente alongado, pescoço bastante longo mantido alto e orgulhosamente, peito profundo e bem desenvolvido, lombo largo, musculoso e levemente arqueado, garupa ligeiramente arredondada. Os membros são musculosos com coxas largas e bem arredondadas ossatura forte e as unhas de preferência preta. A cauda tem inserção baixa geralmente portada de maneira graciosamente recurvada sem se apresentar enrolada no dorso.
Pelos de 7 a 10 cm de comprimento, fino, sedoso, em forma de saca-rolhas. Muito solto, assemelhando-se à pelugem de cabra da Mongólia, nem chata nem em forma de cordão, é branca pura, mas pode haver um pigmento escuro por baixo da pelagem.
Robusto, vivo e exuberante, muito alegre, este cão é dotado de um forte temperamento. Dotado de uma grande faculdade de adaptação, sensível e meigo é um grande companheiro, deverá ser educado com firmeza.
Vive bem em apartamentos, mas não suporta a solidão e ele precisa de longos passeios diários, deve ser escovado diariamente, necessita de banho mensal e toalete a cada 3 meses, praticamente não perde pelos, é muito limpo, mas necessita de vigia nos olhos e orelhas.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

FILHOTES DE CHOW CHOW

Se você está procurando por filhotes de chow chow, o meu amigo Walmar, aquele da du-lar, está com filhotes a venda, basta procurá-lo na loja.

Cocker Spaniel Inglês



Ele provém do Spaniel da idade média na Grã-Bretanha desde o século XIV, em meados de 1600, muitos tipos de spainels eram utilizados como cães de aponte na Europa ocidental. Por volta do século XVIII, ele esta especializado para a caça à galinhola, raça muito popular (a mais difundida dos spainels), é considerada hoje um modelo de cão de companhia.
Cão muito ativo, brincalhão, inteligente, vivo, considerado grande caçador de caça de pelos e penas em terrenos difíceis, pode ser bastante voluntarioso. Dotado de grande faro, sua busca é agitada e após apontar a caça a perseguia.
Sua cabeça e seu focinho têm o mesmo tamanho com um stop definido entre eles, ossos malares pouco proeminentes e narinas bem desenvolvidas, possui olhos grandes, marrom-escuro ou avelã em harmonia com a pelagem, orelhas longas, de inserção baixa niveladas na altura dos olhos e coberta por pelos lisos e sedosos.
Corpo cheio, inscrito em um quadrado. Pescoço de comprimento moderado, musculoso sem papada, o peito é bem desenvolvido, costelas bem arqueadas, lombo curto e largo. Possui membros curtos, de boa ossatura, patas redondas e firmes ( patas de gato) almofadas plantares espessas, as unhas geralmente combinam com a pelagem. A causa é fixada baixa, mantida horizontalmente e nunca levantada, amputada, o remexer contínuo da extremidade da cauda é uma das características do cão em ação.
De pelo chato e sedoso, nunca do tipo arame nem ondulado, franjas nos membros e sobre o corpo, possui cores variadas, mas nos unicolores o branco só é admitido no peito. Uma escovação regular se faz necessária, assim como a tosa higiênica entre os dedos e nas orelhas. É recomendável que se faça a tosa duas a três vezes ao ano.
Os machos medem entre 39 e 41cm e as fêmeas entre 38 e 39cm, ambos têm peso entre 12 e 14,5kg.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Rottweiler




Existe uma divisão sobre a descendência deste típico alemão: do boieiro Bávaro ou dos Molossos introduzidos na Alemanha por ocasião das invasões romanas, o certo é que, já na Idade Média, na cidade de Rottweil, em Würtemberg este cão poderoso e corajoso guardava os rebanhos e defendia os vendedores de gados contra bandidos sendo assim chamado de boiadeiro alemão;a grande corporação dos açougueiros o adotou, fazendo então surgir a alcunha de “cão de açougueiro de Rottweil”.O primeiro clube da raça surgiu em 1907 e em 1910 foi inserido oficialmente na força policial alemã. Durante a primeira guerra mundial, foi amplamente utilizado pelo exercito alemão, mas só foi reconhecido definitivamente em 1966, tendo reputação mundial alcançada a partir de 1970.
Possui cabeça forte, maxilares poderosos, lábios pretos e ajustados; seus olhos são amendoados e de uma cor marrom escura; orelhas inseridas no alto da cabeça, afastadas, pendulares e voltadas para frente; seu corpo atarracado possui um pesco-ço poderoso, peito espaçoso, costelas arqueadas, garupa larga e ligeiramente arre-dondada; suas patas são redondas, com dígitos bem fechados e arqueados, finali-zando membros fortes e musculosos; sua cauda é amputada, com no máximo duas vértebras; pelo médio, áspero ao tato liso e cerrado, de uma tonalidade preta com marcas fogo bem delimitadas nas bochechas, focinho, acima dos olhos, face interna do pescoço, antepeito, membros e na base da cauda.
Robusto, resistente, equilibrado, tranqüilo, mas com um temperamento forte e um espírito dominador (especialmente os machos). Nunca late inutilmente, dedicado e muito afeiçoado ao seu dono, é muito paciente com as crianças. Guardião eficiente é capaz de ser agressivo com estranhos. Requer uma educação precoce e muito firme, mas sem brutalidade de modo a obter uma obediência impecável. Com um adestramento cruel e descontrolado, tornar-se-á uma arma temível.
Machos alcançam altura de 61 a 68 cm, pesando aproximadamente 50 kg, e fê-meas alcançam de 56 a 63 cm de altura pesando aproximadamente 42 kg.
Precisa de muito espaço e exercício, não suporta ficar fechado nem preso. Teme muito o calor. Muito utilizado para guarda, companhia, cão policial e do exército.

EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO

Gostaria de tocar em um assunto delicado e que vem causando indignação aos profissionais médicos veterinários de Santos Dumont: O EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO!
Existe na cidade uma pessoa, que se diz treinado por um(a) Médico(a) veteriná-rio(a) da cidade, que realiza cirurgias de Conchectomia: o corte das orelhas de cães da raça pitbull.
Em uma conversa recente com os veterinários que atuam no município, ficou claro que nenhum deles orientou, treinou ou capacitou NINGUÉM para tal atividade, mesmo porque, não haveria motivos para que esse treinamento existisse sendo que os profissionais da área realizam o procedimento com toda a segurança necessária.
Por que motivo deixar uma pessoa, que não passou no vestibular e nem estudou o tempo necessário, realizar um procedimento cirúrgico?
Fui informado por uma pessoa que assistiu ao procedimento do seu animal, que esta pessoa não usa de medicamentos, e quando cito medicamentos, incluo sedativos e anestesias para dar início ao procedimento, o que com certeza causa muita dor e sofri-mento aos animais.
A lei Nº5517 de 23 de outubro de 1968 diz:
Art. 2º Só é permitido o exercício da profissão de médico-veterinário:
a) aos portadores de diplomas expedidos por escolas oficiais ou reconhecidas e registradas na Diretoria do Ensino Superior do Ministério da Educação e Cultu-ra;
b) aos profissionais diplomados no estrangeiro que tenham revalidado e registrado seu diploma no Brasil, na forma da legislação em vigor.
Art. 3º O exercício das atividades profissionais só será permitido aos portadores de car-teira profissional expedida pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária ou pelos Conselhos Regionais de Medicina Veterinária criados na presente lei.
É importante ressaltar, que nem mesmo os acadêmicos que se encontram em perí-odos finais do curso de Medicina Veterinária, podem realizar qualquer procedimento sem a presença de um professor ou orientador de estágio, se esta pessoa não se enquadra dentro dos artigos da lei e, nem mesmo é estudante acompanhado por um profissional capacitado e regulamentado por lei, ele exerce a profissão ilegalmente e é considerado charlatão.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

CHOW CHOW


Na China, onde é muito popular há mais de 2000 anos, tem o nome de Choo (cão de caça). Os Hunos, os Mongóis, os Tártaros o utilizavam na guerra, na tração, na caça e na tração. Por muitas vezes era comido (chow = alimento) e o seu pelo ser-via de vestuário. Na Europa, seu aparecimento data de 1865, ano em que a rainha Vitória, da Inglaterra recebeu um magnífico exemplar. Uma criação sistemática foi iniciada neste pais no ano de 1887, especialmente para o tornar mais sociável, a raça foi reconhecida pelo Kennel Club em 1894, tornou-se um cão de companhia de luxo.
Possui uma cabeça volumosa, crânio achatado e largo, focinho largo, a língua, o palato e os lábios são de cor Violeta escura, as gengivas pretas. Seus olhos são amendoados, pequenos, escuros; nos azuis e amarelos se permite uma coloração da cor do pelo. As orelhas pequenas, espessas, bem afastadas, retas, rígidas, voltadas para frente, dando ao cão sua expressão característica, o “Scowl” ( ar enfatizado devido à expressão franzida). O corpo é bem proporcionado, pescoço forte, cheio; peito largo, bem descido, costelas arqueadas, dorso curto, horizontal, forte, lombo curto e possante; seus membros são musculosos, de boa ossatura, ausência de angulações dos membros posteriores, o que explica sua maneira de andar, patas pequenas e redondas. A cauda de inserção alta é mantida bem sobre o dorso. Pêlo: longo – muito abundante, denso, reto, separado, rude. Especialmente espesso em volta do pescoço (colar ou juba) e na parte de trás das coxas; curto - abundante, denso, reto, com textura de pelúcia. A pelagem é unicolor preta, vermelha, azul, creme, braça ou amarela, freqüentemente matizada, mas sem manchas ou pluricolor, a parte inferior da cauda e a região posterior das coxas são mais claras. Altura entre 48 e 56 cm para os machos pesando de 20 a 25 kg e entre 46 e 51 cm para as fêmeas, pesando de 18 a 20.
Robusto, corajoso independente e calmo, mostra ter grande personalidade e suscetibilidade, muito ligado ao proprietário embora pouco demonstre, muito descon-fiado com estranhos, é um bom guarda, tumultuoso com outros cães, sua educação firme, mas com suavidade e paciência deve ser iniciada bem cedo. Adapta-se bem a cidade desde que possa fazer grandes caminhadas diárias, escovação e penteação diárias necessárias. Detesta estar preso e não gosta do calor.
Muito utilizado para guarda, caça, tração companhia e pastoreio.

DALMATA


Acredita-se que o Dálmata tem sua origem provavelmente na região mediterrânea, mais precisamente na Dalmácia ou de ter sido largamente utilizado nesta região durante a guerra dos Balcãs, de onde provem o seu nome. Teria se originado do Braco de Bengala (hoje desaparecido) em cruzamentos com o Bull-Terrier e o Pointer. No século XVII foram encon-trados traços de sua presença na Itália, onde estava em voga no Vaticano. Já no século XVIII, na Inglaterra, se torna um cão de luxo, acompanhando carruagens e tendo adiquiridoo nome de “cão de coche”. Tornou-se mascote do corpo de bombeiros nos EUA, onde o desenho “Os 101 Dálmatas” (1961), de Walt Disney, o ajudou em popularidade.
Possui a cabeça longa, crânio plano, focinho longo, possante e não afilado, mandíbulas possantes, lábios ajustados e não flutuantes. Seus olhos são de tamanho médio, afastados, redondos, escuros nos cães com manchas castanhas, médio a âmbar nos com manchas fí-gado. As orelhas são inseridas no alto, de tamanho médio e portadas contras a cabeça, com textura fina, magras e com manchas numulares.
Seu corpo se inscreve num quadrado, o pescoço é de comprimento moderado, muito harmonioso e sem barbela, peito alto e amplo, costelas arqueadas, dorso reto e possante, lombo bem musculoso e ligeiramente aumentado. Membros musculosos de ossatura sólida patas redondas e firmes, com almofadas plantares duras.
Seu pelo é curto, duro, denso e liso e sua pelagem possui cor de fundo branca com manchas pretas ou em marrom-fígado, as manchas não devem se confundir, mas devem ser redondas, de desenho nítido, bem espalhadas, com um diâmetro de 2 a 3 cm. As manchas da cabeça, cauda e extremidades devem ser de tamanho menor. A cauda forte na inserção vai diminuindo gradualmente para a extremidade, portada com uma ligeira curva para cima, mas nunca enrolada.
Os machos tem uma altura entre 56 e 61 cm, pesando cerca de 27 kg e as fêmeas, 54 a 59 cm, pesando cerca de 24 kg.
Robusto, resistente e esportivo, este cão foi utilizado inicialmente para tiro e a-companhante de carruagens. Calmo, dócil, afetuoso, muito meigo com as crianças, é um companheiro agradável, pouco ladrador, sem ser agressivo, é um pouco distante com estranhos e mostra ser um bom guarda.
Adapta-se ao apartamento se puder gastar sua energia suficientemente, a esco-vação é regular. Vale ressaltar que os filhotes nascem completamente brancos, as manchas só aparecem progressivamente e só se definem com um ano de idade.
Muito utilizado como cão de companhia, guia para cegos e cão de guarda.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Tártaro em pequenos animais.

Você provavelmente já se perguntou por que o seu cão ou gato, em al-gum momento da vida apresenta um odor desagradável na boca, o famoso “BAFO”, basta observar e verá que ele apresenta uma placa de material macio amarelado-esbranquiçado nos dentes.
Para a formação desta placa é necessário que seja formada no dente uma película constituída por glicoproteínas da saliva e é nessa película que irão se ligar bactérias gram-positivas nos primeiros dias de formação da placa, que pode ser retirada facilmente do dente. Quanto mais se demora na remoção dessa placa, mais ela vai acumulando bactérias e cálcio, presentes na própria saliva, e se tornará um calculo acinzentado, e com aspecto e odor desagradáveis, podendo evoluir para uma gengivite e até mesmo ocasionar a perda de dentes do seu animal de estimação.
A prevenção da placa pode ser realizada utilizando-se vários dispositivos de escovação destinados ao uso veterinário, como escovas de vários tama-nhos e modelos, dentifrícios de uso veterinário, compressas de gaze e outros materiais. Dentifrícios humanos não são recomendados, uma vez que podem causar irritação da mucosa gástrica quando ingeridos ou irritação e queimadu-ras tópicas provocadas pelo produto. Existem rações no mercado destinadas a prevenção da placa e do tártaro.
Quando já é evidente o aparecimento do cálculo (tártaro) o ideal é a re-moção do mesmo por um veterinário, uma vez que é necessário o uso de sedativos e até mesmo de anestesia geral para a remoção mecânica profissional da placa. Uma consulta com exame preliminar é necessária para que se observe o real comprometimento da arcada dentária. Alguns dentes afetados podem se encontrar com mobilidade avançada, e nesses casos é recomendado a extração do dente afetado.
Vale à pena lembrar que terapias antibióticas e antiinflamatórias não de-vem ser usadas para “tratar” a placa ou o tártaro, pois não surtirão efeito, a re-moção é o procedimento mais indicado para livrar o seu bichinho do famoso “bafo de onça”, deixando-o com uma boca muito mais saudável.
Se você desconfia que o seu animalzinho tenha tártaro, procure o médico veterinário para uma consulta e uma remoção!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Boxer


Boxer
Como todos os dogues, o boxer tem em seus antepassados os Molossos vindos do oriente, cães de combate e de defesa contra as feras. Entre esses molossos, foi do cruzamento entre um cão de caça, o Büllenbeisser germânico, (atualmente desaparecido) e um Bulldog inglês que nasceu em 1890 a raça Boxer como hoje conhecemos. Sua primeira exposição ocorreu em 1896, tendo sido fixado um padrão para a raça, por volta de 1906. Escolhido para guarda e companhia, tornou-se muito popular.
Possui a cabeça bem proporcionada, fina e quadrada, focinho mais largo e po-deroso possível, a mandíbula maior que a maxila provoca um leve prognatismo. Olhos de tamanho médio são de cor marrom escuro. As orelhas têm inserção alta, cortadas em ponta, portadas verticalmente.
Seu corpo é “quadrado” com pescoço redondo e poderoso, antepeito largo e profundo com peito alto, dorso reto e lombo curto, ambos musculosos, possui garupa levemente inclinada. Membros robustos e retos, ossatura poderosa, patas pequenas e redondas.
Cauda de inserção alta, amputada curta e portada ereta. Pêlo raso, duro, bri-lhante e serrado, possui coloração fulva ou rajada. As tonalidades do fulvo vão desde o amarelo claro até o vermelho cervo escuro, porém prefere-se o fulvo avermelhado, com máscara preta. A variação rajada apresente listras escuras ou pretas sobre um fundo fulvo. Marcas brancas são admitidas.
Os machos alcançam de 57 a 64 cm, as fêmeas de 53 a 60 cm de altura, ambos com peso entre 25 e 30 kg.
Dinâmico, impetuoso, dominador tem um temperamento franco. Deve ser equilibrado, calmo e sociável, grande ligação e fidelidade para com os donos e suas famílias, vigilante, sempre desconfiado na presença de estranhos, demonstra uma coragem indefectível como defensor e guardião. Deverá ser educado muito cedo.
Adapta-se muito bem à vida de apartamento, mas necessita de exercício. Não necessita de grandes cuidados com pelos por serem muito curtos.
Muito utilizado em guarda, defesa, utilidade (policial guia para cegos), cão de companhia.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Teckel – Dachshound


(Bassezinho)
A origem do teckel na Alemanha é misteriosa, a variedade de pelo curto é a mais antiga e resulta de um cruzamento do Bruno Du Jura com um Pinscher; dando origem depois às variedades de pelo longo (estabelecido no século XVII) e pelo duro (estabelecido no final do século XIX; com sua origem envolvendo o Teckel de pelo curto, o Schnauzer, o Dandie Din-mont Terrier e talvez o Terrier Escocês). Seu primeiro padrão foi redigido em 1879, e após a criação do Deutscher Kennel Club em 1888, foi criado o padrão atual em 1925.
Possui a cabeça fina, alongada, continuando a afinar até o focinho que é estreito, o crâ-nio é um pouco volumoso, mandíbulas desenvolvidas e lábios apertados. Seus olhos de ta-manho médio, ovais, vão do castanho avermelhado ao castanho preto, olhos gázeos são tole-rados nos cinzas e alerquim. Orelhas de inserção alta, planas, arredondadas nas pontas com as bordas anteriores apoiadas nas bochechas.
O corpo é longo, pescoço musculoso, seco e sem barbela, tórax alto e largo, costelas com tendências para serem lisas, lombo curto, largo e firme, ligeiramente arqueado, garupa longa, arredondada e compacta, muito pouco inclinada para a raiz da cauda e ventre bem retraído. Membros curtos e musculosos, patas largas e redondas, ligeiramente viradas para o exterior das patas dianteiras, dedos arqueados, bem apertados. Cauda ligeiramente arqueada, não portada alegremente.
Pêlo curto: denso, acamado com pelagem unicolor fulvo, amarelo fulvo ou amarela, pura ou mosqueada de pêlos pretos, bicolor preto-castenho, cinza com extremidades brancas, cor de fogo com marcas sobre os olhos, peito, parte superior dos membros – arlequim, base em castanho claro,cinza claro, branco com manchas irregulares castanho escuro, amarelo, amarelo-fulvo ou preto; Pêlo duro: espesso com subpêlo, bigode, sobrancelhas tufadas e pêlo quase raso nas orelhas com todas as cores admitidas na pelagem; Pêlo longo: macio, aca-mado, ligeiramente ondulado, mais longo sob a garganta e sob o tronco, nas orelhas, na parte superior dos membros e na base da cauda com pelagem nos mesmo padrões de pêlo duro.
Peso entre 6,5 kg e 9 kg (ideal em 7 kg) com altura entre 30 e 35 cm.
Robusto, corajoso e resistente, sempre apresenta bom temperamento, independente, morde facilmente, lutador e dominante em relação a outros cães, é ladrador e, portanto bom cão de guarda e aviso, é afetuoso, alegre, mas possessivo e muitas vezes ciumento, deve receber desde cedo educação firme, mas com doçura. Adapta-se bem à cidade, mas necessi-ta de exercício para seu equilíbrio.
Muito utilizado para guarda, caça e companhia.

domingo, 3 de maio de 2009

PASTOR ALEMÃO


Uma das raças mais admiradas em todo o mundo, o Pastor Alemão surgiu pela primeira vez, em uma exposição de Hanover, em 1892, após anos de seleção metódica, comandada pelo capitão Von Stephanitz, a partir de cães pastores alemães do Centro e do Sul da Alemanha, tendo sido praticado também um cruzamento com o Pastor escocês, com a intenção de criar um cão de utilidade altamente qualificado, tornando o clube de raça criado em 1899 o clube de raça mais importante do mundo.
Durante a Primeira Guerra Mundial, ele mostrou logo seus talentos: detecção de ases de combate, sentinela e auxilio na prestação de socorro. O Pastor Alemão se tornou o arquétipo do cão de utilidade, e também graças a sua estética e grande adaptabilidade, o número 1 na cinofilia mundial.
Temperamento moderado, bem equilibrado, autoconfiante, vigilante, dócil e corajoso, necessita de uma educação rígida para a formação de seu caráter e comportamento, é obediente e perfeitamente fiel, possui um dos melhores faros e é dotado de grande capacidade de aprender por gostar muito de obedecer.
Cão esportivo que necessita de espaço, mas se adapta bem na cidade ou em apartamentos, desde que possa se beneficiar de passeios diários, os machos têm um tamanho médio entre 60 e 65 cm de altura e pesam entre 30 e 40 kg e as fêmeas chegam entre 55 a 60 cm de altura, pesando entre 22 e 32 kg. Quando em uma ninhada, não escolher o filhote que demonstrar medo ou excitação, pois o mesmo pode se tornar agressivo na idade adulta.
Possui orelhas pontiagudas, de tamanho médio, firmes e voltadas para frente, corpo ligeiramente mais comprido que alto, ossatura seca, pescoço robusto, membros anteriores retos paralelos e secos, posteriores ligeiramente inclinados para trás com garupa longa ligeiramente oblíqua. Sua pelagem é preta com marcas marrons avermelhadas, marrons ou amarelas, até o cinza claro. Preta e cinza uniforme, sendo o cinza encarvoado (sombreado), manto e máscaras pretos, pequenas e discretas marcas brancas no antepeito são toleradas, o subpêlo é cinza suave. O pelo é curto na face, cabeça e membros, um pouco mais longo e farto no pescoço, pelo de cobertura denso, reto, áspero e bem assentado, sua causa é tufosa. O pelo muito longo é falha eliminatória em concursos.
É um animal muito utilizado para: pastoreio, resgate, guerra, defesa, guia para cegos, farejador. É uma companhia fiel e afetuosa.