sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Shar-Peï


Raça muito antiga, existindo antes da nossa era nas províncias marginais do sul do Mar da China, teria a sua origem na cidade de “Dah Let”, na província de Kwun Tung. Guardião de templos, cão de combate, caçador de javalis, ele era também utilizado para vigiar rebanhos, em 1947 foram proibidos na china, mas em 1970 alguns indivíduos foram exportados de Hong Kong para os Estados Unidos e por volta de 1980 para a Europa. O Shar-Pei, o mais atípico das raças caninas, constitui um atrativo considerável como cão de companhia, existindo também o Mini-Pei, que não é reconhecido pela federação Internacional de Cinofilia.
Possui o crânio chato, uma profusão de pregas finas cobrindo a testa e as bochechas, e prolongando-se para baixo para formar barbelas pesadas, possui o focinho largo, a língua preto-azulada e gengivas pretas, os olhos tem inserção profunda, pequenos, amendoados e de cor escura. As orelhas são pequenas, bastante espessas, de inserção muito alta, caídas rente a testa.
Possui o corpo poderoso e musculoso, pescoço forte, espesso com barbelas, dorso curto, peito largo e profundo. A linha superior levanta-se em direção à garupa, seus membros têm ossatura sólida e patas compactas, a cauda moderadamente longa portada erguida, reta ou enrolada bem apertada sobre o dorso. Seu pelo é raso e eriçado, ao tato sua rigidez não é habitual (Shar-Peï significa cão areia), sempre unicolor em tons preto, fogo, marrom, bege e creme.
Mede entre 40 e 51 cm e chega a pesar 20 kg. O Mini-Peï
Tem um temperamento dominador, ele geralmente é agressivo com seus congêneres, porém equilibrado, calmo e afetuoso com seu dono. Adora crianças. Sua educação deve ser firme, mas suave. Vive bem em apartamentos desde que se exercite todos os dias, uma escovação semanal é suficiente, deve-se ressaltar que é um cão extremamente limpo, mas as suas dobras requerem uma atenção especial, devendo-se examiná-las diariamente. Muito utilizado como guarda e companhia.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

BICHON FRISE


Embora seja considerada uma raça de origem francesa, ele teve a sua origem nas ilhas canárias, de onde foi levado à Europa por viajantes italianos durante o século XIV, quando havia então quatro variedades – O Maltais, o Bolonais, o Havanais e o Tenerife -, mas a revolução francesa não veria apenas o declínio da aristocracia, mas também a obscuridade do pequeno cão que havia sido favorecido por ela. O Bichon Frise trocou então a vida deouro dos palácios e castelos pelo brilho das lantejoulas do mundo circense, e , assim como o Poodle ele foi facilmente treinado e empregado apenas como mais um cão de circo.
Possui a cabeça em harmonia com o corpo, o crânio um tanto chato mais longo que o focinho, bochechas chatas e lábios finos. Os olhos relativamente grandes e arredondados, de cor escura, o branco do olho não deve ser visível quando o cão olhar pra frente. Orelhas delicadas, estreitas, pendentes, farta em pelos finamente crespos e longos.
Seu corpo é ligeiramente alongado, pescoço bastante longo mantido alto e orgulhosamente, peito profundo e bem desenvolvido, lombo largo, musculoso e levemente arqueado, garupa ligeiramente arredondada. Os membros são musculosos com coxas largas e bem arredondadas ossatura forte e as unhas de preferência preta. A cauda tem inserção baixa geralmente portada de maneira graciosamente recurvada sem se apresentar enrolada no dorso.
Pelos de 7 a 10 cm de comprimento, fino, sedoso, em forma de saca-rolhas. Muito solto, assemelhando-se à pelugem de cabra da Mongólia, nem chata nem em forma de cordão, é branca pura, mas pode haver um pigmento escuro por baixo da pelagem.
Robusto, vivo e exuberante, muito alegre, este cão é dotado de um forte temperamento. Dotado de uma grande faculdade de adaptação, sensível e meigo é um grande companheiro, deverá ser educado com firmeza.
Vive bem em apartamentos, mas não suporta a solidão e ele precisa de longos passeios diários, deve ser escovado diariamente, necessita de banho mensal e toalete a cada 3 meses, praticamente não perde pelos, é muito limpo, mas necessita de vigia nos olhos e orelhas.