quinta-feira, 4 de junho de 2009

Tártaro em pequenos animais.

Você provavelmente já se perguntou por que o seu cão ou gato, em al-gum momento da vida apresenta um odor desagradável na boca, o famoso “BAFO”, basta observar e verá que ele apresenta uma placa de material macio amarelado-esbranquiçado nos dentes.
Para a formação desta placa é necessário que seja formada no dente uma película constituída por glicoproteínas da saliva e é nessa película que irão se ligar bactérias gram-positivas nos primeiros dias de formação da placa, que pode ser retirada facilmente do dente. Quanto mais se demora na remoção dessa placa, mais ela vai acumulando bactérias e cálcio, presentes na própria saliva, e se tornará um calculo acinzentado, e com aspecto e odor desagradáveis, podendo evoluir para uma gengivite e até mesmo ocasionar a perda de dentes do seu animal de estimação.
A prevenção da placa pode ser realizada utilizando-se vários dispositivos de escovação destinados ao uso veterinário, como escovas de vários tama-nhos e modelos, dentifrícios de uso veterinário, compressas de gaze e outros materiais. Dentifrícios humanos não são recomendados, uma vez que podem causar irritação da mucosa gástrica quando ingeridos ou irritação e queimadu-ras tópicas provocadas pelo produto. Existem rações no mercado destinadas a prevenção da placa e do tártaro.
Quando já é evidente o aparecimento do cálculo (tártaro) o ideal é a re-moção do mesmo por um veterinário, uma vez que é necessário o uso de sedativos e até mesmo de anestesia geral para a remoção mecânica profissional da placa. Uma consulta com exame preliminar é necessária para que se observe o real comprometimento da arcada dentária. Alguns dentes afetados podem se encontrar com mobilidade avançada, e nesses casos é recomendado a extração do dente afetado.
Vale à pena lembrar que terapias antibióticas e antiinflamatórias não de-vem ser usadas para “tratar” a placa ou o tártaro, pois não surtirão efeito, a re-moção é o procedimento mais indicado para livrar o seu bichinho do famoso “bafo de onça”, deixando-o com uma boca muito mais saudável.
Se você desconfia que o seu animalzinho tenha tártaro, procure o médico veterinário para uma consulta e uma remoção!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Boxer


Boxer
Como todos os dogues, o boxer tem em seus antepassados os Molossos vindos do oriente, cães de combate e de defesa contra as feras. Entre esses molossos, foi do cruzamento entre um cão de caça, o Büllenbeisser germânico, (atualmente desaparecido) e um Bulldog inglês que nasceu em 1890 a raça Boxer como hoje conhecemos. Sua primeira exposição ocorreu em 1896, tendo sido fixado um padrão para a raça, por volta de 1906. Escolhido para guarda e companhia, tornou-se muito popular.
Possui a cabeça bem proporcionada, fina e quadrada, focinho mais largo e po-deroso possível, a mandíbula maior que a maxila provoca um leve prognatismo. Olhos de tamanho médio são de cor marrom escuro. As orelhas têm inserção alta, cortadas em ponta, portadas verticalmente.
Seu corpo é “quadrado” com pescoço redondo e poderoso, antepeito largo e profundo com peito alto, dorso reto e lombo curto, ambos musculosos, possui garupa levemente inclinada. Membros robustos e retos, ossatura poderosa, patas pequenas e redondas.
Cauda de inserção alta, amputada curta e portada ereta. Pêlo raso, duro, bri-lhante e serrado, possui coloração fulva ou rajada. As tonalidades do fulvo vão desde o amarelo claro até o vermelho cervo escuro, porém prefere-se o fulvo avermelhado, com máscara preta. A variação rajada apresente listras escuras ou pretas sobre um fundo fulvo. Marcas brancas são admitidas.
Os machos alcançam de 57 a 64 cm, as fêmeas de 53 a 60 cm de altura, ambos com peso entre 25 e 30 kg.
Dinâmico, impetuoso, dominador tem um temperamento franco. Deve ser equilibrado, calmo e sociável, grande ligação e fidelidade para com os donos e suas famílias, vigilante, sempre desconfiado na presença de estranhos, demonstra uma coragem indefectível como defensor e guardião. Deverá ser educado muito cedo.
Adapta-se muito bem à vida de apartamento, mas necessita de exercício. Não necessita de grandes cuidados com pelos por serem muito curtos.
Muito utilizado em guarda, defesa, utilidade (policial guia para cegos), cão de companhia.