segunda-feira, 24 de maio de 2010

Parvovirose

A infecção por parvovírus, comumente denominada “parvo”, é uma doença que acomete o trato intestinal dos cães e causa vômito, diarréia, febre e capacidade diminuída de lutar contra a infecção. É especialmente grave nos filhotes. Doberman Pinschers e Rottweilers são mais suscetíveis e possuem sinais mais graves de parvo do que outras raças, mas filhotes de qualquer ração ou sem raça definida podem morrer desta doença.
É uma doença considerada nova nos cães, tendo sido identificada pela primeira vez no fim da década de 1970. Acredita-se que seja um vírus felino ou de outra espécie que se adaptou aos cães, uma vez que o vírus não existia antes dessa data. Em sua grande maioria, os casos de infecção são registrados em filhotes, uma vez que o vírus é tão contagioso e tão facilmente encontrado no ambiente que cães mais velhos podem se tornar imunes por contágio quando jovens.
Os sinais da doença aparecem de 4 a 14 dias após a infecção que geralmente resulta de exposição ao solo contaminado. Os sinais iniciais são depressão, perda de apetite e febre. O vômito e a diarréia com sangue desenvolvem-se em 1 ou 2 dias. Esses sinais progridem rapidamente para desidratação e morte nos animais gravemente acometidos. O vírus é forte q persiste no ambiente de 6 meses a 1 ano, é impossível eliminar o vírus do solo contaminado sem matar toda a vegetação.nas instalações internas deve-se realizar lavagem e enxágüe rigorosos, seguidos de aplicação de cloro. Não se deve ambientar outro animal ao local nesse período de sobrevida do vírus.
O tratamento para a parvovirose varia de acordo com a gravidade da infecção no animal acometido, aqueles com sintomas mais graves, necessitam de fluidoterapia (soro), pois são incapazes de ingerir fluidos e perdem grandes quantidades de líquido com vômito e diarréia. Além disso, o vírus destrói as células de revestimento do trato intestinal facilitando uma invasão das bactérias intestinais no corpo do animal (septicemia) e prejudica a medula óssea onde são produzidas as células de defesa.
A melhor prevenção contra a parvo é a vacinação dos filhotes. Nos casos em que a mãe não foi vacinada, é ideal uma vacinação a cada 3 semanas entre 45 e 120 dias de vida. Essa vacinação deve ser realizada em consultório veterinário, uma vez que a aplicação de vacinas em agropecuárias e pet shops NÃO é permitida pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária de Minas Gerais. O reforço anual é extremamente importante para o animal.

terça-feira, 18 de maio de 2010

CINOMOSE

A cinomose é uma doença que acomete primariamente os pulmões, o trato intestinal e o sistema nervoso dos cães. Entre as doenças induzidas por vírus nos cães, a cinomose tem a segunda maior porcentagem de mortalidade, perdendo somente para a raiva. Este vírus é altamente contagioso e passado de cão para cão por contágio próximo. É facilmente exterminado por detergente e calor, morrendo dentro de minutos em ambiente aquecido, mas pode persistir por semanas em ambientes com temperaturas próximas ao congelamento.
É um vírus com altas taxas de infecção e mortalidade, sendo os cães jovens e não vacinados, entre 3 e 6 meses, são os mais infectados pela cinomose, mas vale lembrar que os cães adultos, vacinados quando jovens, devem fazer o reforço anual da vacina para não ser infectado, uma vez que secreções nasais contendo o vírus são dispersas através do espirro.
Os sinais clínicos aparecem entre 7 e 14 dias após a infecção. A febre inicial pode não ser notada, mas na segunda semana o animal produz grave lesão em células nasais, olhos, pulmões e trato intestinal, apresentando assim uma pneumonia com secreção óculo-nasal muco-purulenta, conjuntivite, tosse, anorexia, diarréia, vômito, desidratação e perda de peso (devido à inapetência). O animal apresenta também uma perda do esmalte dentário, ficando com os dentes manchados, pequenas pústulas na região do abdome e ressecamento dos coxins palmares e plantares. O vírus afeta também o sistema imunológico, o que causa uma incapacidade do organismo de repelir as infecções.

Metade dos cães afetados pela cinomose desenvolve doença neurológica, já que o vírus é atraído pelo decido nervoso e se desenvolve bem nele. As lesões no cérebro e medula espinhal resultam em contrações musculares involuntárias, convulsões parciais na cabeça (movimento de mastigação), fraqueza, paralisia, cegueira, incoordenação motora, andar em círculos, rigidez muscular e alterações de comportamento.

O diagnóstico é feito através de histórico do animal e do quadro clínico, pode ser realizado também nos animais um exame através da conjuntiva, sangue total, plasma, urina e até fezes do animal suspeito. O tratamento é realizado para se combater as infecções bacterianas secundárias, aliviando muito os sintomas da doença, o soro hiperimune é de grande eficiência no inicio do tratamento e em animais assintomático que tiveram contato com animais doentes.

Lembre-se sempre de procurar um Médico Veterinário e não fazer medicação por contra própria em animais suspeitos de estarem doentes.

Resposta

Para Wanda (comentário de 17/05/2010 as 18:14h.
Wanda, se possível, deixe o seu e-mail que entrarei em contato com você para tirar a sua dúvida!mas se quiser ja ir olhando, os conselhor regionais possuem em seus site os manuais de orientação pra responsabilidade técnica.
grato

quarta-feira, 5 de maio de 2010

NÃO PERCAM AMANHÃ - CINOMOSE

AMANHA, DIA 06/05/2010 VOU FALAR SOBRE A CINOMOSE, UMA DOENÇA QUE ESTÁ APARECENDO COM GRANDE FREQUENCIA NAS CIDADES. AGUARDEM