sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

DERMATITE ATÓPICA CANINA

Atopia é uma predisposição genética para o desenvolvimento de alergias aos fatores ambientais. No cão, normalmente se manifesta como uma doença de pele inflamatória, pruriginosa, crônica e frequentemente, chamada de “dermati-te atópica”.
A principal manifestação da dermatite atópica é a coceira na pele, o que faz com que o animal arranhe, esfregue, lamba ou mastigue as áreas afetadas constantemente. Essa coceira é provocada pela inflamação da pele, que apa-rece como uma erupção vermelha. Algumas faces são mais comumente afeta-das: face, lábios, olhos (conjuntivite), ouvidos (otite), espaços interdigitais (en-tre os dedos), dobras de pele (axila e virilha).
No início, a coceira pode, ser tão insuportável que o cão vai se coçar dia e noi-te, se tornando um problema para os proprietários. Quando sem tratamento, a inflamação pode atingir um estado crônico. Por causa da coceira e dos ferimentos secundários, a pele pode ficar avermelhada ou quebradiça em áreas onde a lambedura é constante. Pode-se também ter a pele ulcerada, espessa e escura, com uma aparência grosseira.
A coceira excessiva, pode deixar o cão irritável ou até mesmo agressivo e afe-tar negativamente o seu apetite. Devido a inflamação, o animal está exposto a outras infecções, como por exemplo, piodermites, que irá afetar sua saúde em geral e, por vezes, fazer com que o cão cheire mal.
Algumas raças são pre-dispostas a uma atopia: American Staffordshire Terrier, Boston Terrier, Boxer, Bull Terrier, Cairn Terrier, Cavalier, king Charles, Dálma-ta, Bulldog Ingles, Bulldog Frances, Fox Terrier, Pastor Alemão, Golden Retriv-ier, abrador Retrivier, Lhasa Apso, Pug, Schnauzer, scottish Terrier, Setters, Shar Pei, Shih Tzu,West highland White Terrier.
Mas antes de alertar os proprietários indevidamente, é importante que eles es-tejam cientes do problema para que possam aprender a detectar os sinais de alerta da dermatite atópica. Não existe uma vacina contra a Dermatite atópica, o melhor conselho é que o proprietário mantenha uma vermifugação regular e tenha um maior cuidado com parasitas externos.
Alguns exames complementares são de valor inestimável para o médico veteri-nário estabelecer um diagnóstico preciso e um plano de tratamento específico para a dermatite atópica. Em um consultório veterinário, dois exames rápidos podem fazer uma grande diferença:
- Raspado Cutâneo que consiste na raspagem da superfície da pele até abai-xo da derme. Uma vez que o raspado é espalhado por uma lâmina, esta amos-tra permite que se procure parasitas microscópios que possam ser a causa do prurido (ácaros da Sarna, por exemplo)
- Citologia Cutânea consiste em pegar o conteúdo de uma lesão, coloca-lo em uma lâmina e colori-lo, de forma a se avaliar a presença de células inflama-tórias, leveduras ou bactérias.
Os cuidados com a pele e os pelos dos animais podem ajudar, a pele é a sede da inflamação e coceira, e é também o principal ponto de entrada para alérge-nos. Portanto, tratar a pele do cão regularmente com produtos tópicos especi-ais, tais como: shampoos, que removem os alérgenos da pele e a hidrata, cre-mes e loções que reconstituem o filme cutâneo, géis de rápida absorção, emul-sões e suspensões e soluções anti-sépticas é essencial para aliviar e reduzir as fontes de alergia.
E nunca subestime a tarefa de cuidar de um animal atópico. O proprietário po-de desanimar a qualquer momento, de forma que sua motivação deve ser mantida com o acompanhamento regular e suporte ao proprietário quando ocorrerem as crises.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A ponte do arco íris

O pequeno filhote e o cão mais velho estavam deitados à sombra,
sobre a grama verde, observando os reencontros.
Às vezes um homem, às vezes uma mulher, às vezes uma família inteira
se aproximava da Ponte do Arco-Íris, era recebida por seus animais de
estimação com muita festa e eles cruzavam juntos a ponte.

O filhotinho cutucou o cão mais velho: " Olha lá!
Tem alguma coisa maravilhosa acontecendo!"
O cão mais velho se levantou e latiu:"Rápido!
Vamos até a entrada da ponte!"

"Mas aquele não é o meu dono", choramingou o filhotinho; mas ele obedeceu.
Milhares de animais de estimação correram em direção àquela pessoa
vestida de branco, que caminhava em direção à ponte.
Conforme aquela pessoa iluminada passava por cada animal, o animal fazia
uma reverência com a cabeça em sinal de amor e respeito.
A pessoa finalmente aproximou-se da ponte, onde foi recebida por uma multidão
de animais que lhe faziam muita festa.
Juntos, eles atravessaram a ponte e desapareceram.

O filhotinho ainda estava atônito: "Aquilo era um anjo?", perguntou baixinho.
"Não, filho", respondeu o cão mais velho. "Aquilo não era só um anjo.
Era uma pessoa que trabalhava em um abrigo de animais."
(autor desconhecido)

Diário de Cão

Diario de um cão!!! não apague sem ler...
se puder repasse!!!

1ª semana:
- Hoje completei uma semana de vida. Que alegria ter chegado a este mundo!

1º mês:
- Minha mamãe cuida muito bem de mim. É uma mãe exemplar!

2 meses:
- Hoje me separaram de minha mamãe. Ela estava muito inquieta e, com seu olhar, disse-me adeus. Espero que a minha nova "família humana " cuide tão bem de mim como ela o fez.

4 meses:
- Cresci rápido; tudo me chama a atenção. Há várias crianças na casa e para mim são como "irmãozinhos". Somos muito brincalhões, eles me puxam o rabo e eu os mordo de brincadeira.

5 meses:
- Hoje me deram uma bronca. Minha dona se incomodou porque fiz "pipi" dentro de casa. Mas nunca me haviam ensinado onde deveria fazê-lo. Além do que, durmo no hall de entrada. Não deu para agüentar.

8 meses:
- Sou um cão feliz! Tenho o calor de um lar; sinto-me tão seguro, tão protegido... Acho que a minha família humana me ama e me consente muitas coisas. O pátio é todinho para mim e, às vezes, me excedo, cavando na terra como meus antepassados, os lobos quando escondiam a comida. Nunca me educam. Deve ser correto tudo o que faço.!

12 meses:
- Hoje completo um ano. Sou um cão adulto.
Meus donos dizem que cresci mais do que eles esperavam. Que orgulho devem ter de mim!!

13 meses:
- Hoje me acorrentaram e fico quase sem poder movimentar-me até onde tem um raio de sol ou quando quero alguma sombra.
Dizem que vão me observar e que sou um ingrato. Não compreendo nada do que está acontecendo.

15 meses:
- Já nada é igual... Moro na varanda. Sinto-me muito só. Minha família já não me quer! Às vezes esquecem que tenho fome e sede. Quando chove, não tenho teto que me abrigue...

16 meses:
- Hoje me desceram da varanda. Estou certo de que minha família me perdoou. Eu fiquei tão contente que pulava com gosto. Meu rabo parecia um ventilador. Além disso, vão levar-me a passear em sua companhia!

Nos direcionamos para a rodovia e, de repente, pararam o automóvel. Abriram a porta e eu desci feliz, pensando que passaríamos nosso dia no campo. Não compreendo porque fecharam a porta e se foram. "Ouçam, Esperem!" lati... se esqueceram de mim... Corri atrás do carro com todas as minhas forcas. Minha angústia crescia ao perceber que quase perdia o fôlego e eles não paravam. Haviam me esquecido.

17 meses:
- Procurei em vão achar o caminho de volta ao lar. Estou e sinto-me perdido! No meu caminho existem pessoas de bom coração que me olham com tristeza e me dão algum alimento. Eu lhes agradeço com o meu olhar, desde o fundo de minh'alma. Eu gostaria que me adotassem: seria leal como ninguém!

Mas somente dizem: "pobre cãozinho, deve ter se perdido."

18 meses:
- Um dia destes, passei perto de uma escola e vi muitas crianças e jovens como meus "irmãozinhos". Aproximei-me e um grupo deles, rindo, me jogou uma chuva de pedras "para ver quem tinha melhor pontaria". Uma dessas pedras feriu-me o olho e desde então, não enxergo com ele.

19 meses:
- Parece mentira Quando estava mais bonito, tinham compaixão de mim. Já estou muito fraco; meu aspecto mudou. Perdi o meu olho e as pessoas me mostram a vassoura quando pretendo deitar-me numa pequena sombra.

20 meses:
- Quase não posso mover-me! Hoje, ao tentar atravessar a rua por onde passam os carros, um me jogou! Eu estava no lugar seguro chamado "calçada", mas nunca esquecerei o olhar de satisfação do condutor, que até se vangloriou por acertar-me. Quisera que tivesse matado! Mas só me deslocou as cadeiras! A dor e terrível!

Minhas patas traseiras não me obedecem e com dificuldade arrastei-me até a relva, na beira do caminho..

Faz dez dias que estou embaixo do sol, da chuva, do frio, sem comer. Já não posso mexer-me! A dor é insuportável! Sinto-me muito mal; fiquei num lugar úmido e parece que até o meu pelo esta caindo...

Algumas pessoas passam e nem me vêem; outras dizem: "não chegue perto". Já estou quase inconsciente; mas alguma força estranha me faz abrir os olhos. A doçura de sua voz me fez reagir. "Pobre cãozinho, olha como te deixaram", dizia... junto com ela estava um senhor de avental branco. Começou a tocar-me e disse: "Sinto muito senhora, mas este cão já não tem remédio". É melhor que pare de sofrer".

A gentil dama, com as lágrimas rolando pelo rosto, concordou. Como pude, mexi o rabo e olhei-a, agradecendo-lhe que me ajudasse a descansar. Somente senti a picada da injeção e dormi para sempre, pensando em porque tive que nascer se ninguém me queria...
(desconheço autor)

Vamos acabar com os maus trato aos animais, não só aos cães, mas também aos gatos, pássaros, bois, cavalos etc.
Enquanto houver um um ignornante no mundo, nenhum ser vivo poderá ser completamente feliz. Pensem nisso!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

De volta

Ja estamos de volta! ainda não atualizamos os posts, mas ja estamos respondendo os e-mails que forem enviados.
Obrigado