quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Em breve poderemos realizar o tratamento mais indicado e da melhor forma para os animais

Projeto limita uso de medicamentos antimicrobianos em animais

A Câmara examina o Projeto de Lei 1847/11, do deputado Jairo Ataíde (DEM-MG), que trata da classificação dos medicamentos antimicrobianos, segundo a sua importância para a saúde humana e animal.

A preocupação do deputado é com o fato de muitos micro-organismos patogênicos, ou seja, causadores de doenças, criarem resistência a esses medicamentos, reduzindo ou anulando a eficácia do tratamento.

Esta, segundo ele, constitui uma preocupação permanente entre as autoridades responsáveis pela saúde pública e sanidade animal em todo o mundo.

O texto do projeto considera antimicrobianos os medicamentos utilizados na profilaxia ou no tratamento de doenças infecciosas, observando-se subsidiariamente a nomenclatura e a classificação adotadas pelos organismos nacionais e internacionais de referência para o tema.

O projeto distribui estes remédios em graus de importância para a saúde humana e animal e proíbe a utilização de alguns deles em determinadas situações justamente para evitar que eles os micro-organismos criem resistência aos medicamentos.

Limites

Pela proposta, os órgãos do Poder Público Federal responsáveis pelas áreas de saúde e agropecuária classificarão os medicamentos antimicrobianos nas seguintes categorias: “criticamente importantes”, “altamente importantes” e “importantes” para a saúde humana e animal, observados os critérios e parâmetros recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE).

O projeto proíbe o uso como aditivo zootécnico melhorador de desempenho de medicamento antimicrobiano considerado “criticamente importante” ou “altamente importante” para a saúde humana.

Permite, no entanto, o uso desses medicamentos em animais, em caráter excepcional, mediante autorização do Ministério da Agricultura ou em conjunto entre o órgão e o Ministérios da Saúde, quando se tratar de medicamento “criticamente importante” para a saúde humana.

Disseminação de bactérias

O autor acredita que estas medidas de redução do emprego irresponsável de medicamentos na criação de animais favorecerá a emergência e a disseminação de bactérias resistentes, causadoras de infecções de difícil tratamento, tanto nos animais, quanto nas pessoas.

Segundo ele, os micro-organismos resistentes podem infectar as pessoas de várias formas: pelo consumo de alimentos contaminados, pelo contato com animais, ou propagados pelo ambiente, por meio de água contaminada, por exemplo.

Ataíde explica que os genes de resistência aos antimicrobianos podem transferir-se de micro-organismos presentes em animais para aqueles causadores de doenças no ser humano.

“Animais domésticos e alimentos de origem animal são transportados e comercializados por todo o mundo e, consequentemente, o surgimento de um foco de resistência a antimicrobianos em determinado país torna-se um problema potencial para muitos outros”, afirma.

Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.(Agência Câmara de Notícias)

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Dando continuidade a nutrição animal (cães e gatos)

Um cão não é um homem e o gato não é um cão pequeno!!!
Diferenças fundamentais em termo de fisiologia e de regime alimentar fazem com que cada uma das espécies possua necessidades nutricionais específicas. Além disso, não se alimenta da mesma forma um cão de raça pequena e um cão de raça gigante, nem um gato persa e um siamês! Portanto, é necessário por de lado os nossos reflexos antropomórficos, que são prejudiciais à saúde dos nossos animais.
As diferenças fisiológicas entre homens, cães e gatos não são pequenas: os cães podem ter entre 30 e 100 vezes mais células para o olfato que o homem, assim como o gato pode ter entre 10 e 35 vezes mais, porém não possuem um paladar muito apurado, sentindo os cães 5 vezes MENOS o sabor dos alimentos enquanto os gato podem sentir até 18 vezes MENOS.
Homes possuem 32 dentes, realizam uma mastigação prolongada e são onívoros, cães possuem 42 dentes, mastigação curta e são semi-carnívoros, enquanto os gatos possuem 30 dentes, não realizam mastigação e são carnívoros. Vamos portanto, conhecer as diferenças entre cães e gatos:
Cães: Não possuem enzimas para a digestão na saliva, o estomago pode comportar um grande volume (até 8 litros em um cão gigante adaptado a alimentações volumosas), a acidez do estomago é bem mais elevada que a dos homens (consegue digerir um osso), o comprimento do intestino delgado varia entre 2 e 6 m, de acordo com o tamanho do cão e o transito do alimento no intestino delgado é de 2 horas apenas e apesar de possuir um intestino grosso muito curto (20 a 80 cm), é nesse órgão que ocorre a fermentação dos alimentos não digeridos.
Gatos: Não possuem enzimas para a digestão na saliva, ao contrário do cão, o gato realiza várias pequenas refeições ao longo dos dias, seu estomago assim como o do cão, possui 6 vezes mas ácido clorídrico do que o do homem, o intestino delgado está bem adaptado para digerir proteínas e gordura, sendo menos eficiente na digestão do amido presente nos cereais, apesar de possuir um intestino grosso muito curto (20 a 40 cm) o transito dos alimento demora pelo menos 20 horas, já que é nesse órgão que ocorre a fermentação dos alimentos não digeridos.
No próximo post falaremos sobre os carboidratos!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Nutrição Animal

A nutrição Veterinária é a ciência que tem por objetivo descobrir nutrientes essenciais e as suas respectivas funções, em doses benéficas para o animal, em função das quantidades ingeridas. A nutrição é uma ciência dinâmica e sendo assim, em cada ano são introduzidos novos alimentos, novas fórmulas nutricionais que, além dos nutrientes essenciais para a manutenção de um organismo saudável, incorporam elementos naturais para prevenir certos riscos de doenças e proteger o organismo.
Em 30 anos, os alimentos preparados pelos grandes fabricantes de alimentos para animais de companhia fizeram evoluir positivamente a saúde dos nossos cães e gatos. Calcula-se que em 15 anos, os cães tenham ganhado sensivelmente 3 anos em esperança de vida.
Atualmente é possível formular os alimentos em função de necessidades bem definidas, de carências bem identificadas que é preciso combater e de especificidades raciais descobertas a par e passo com os progressos de investigação.
Tanto os cientistas quanto as grandes marcas de alimentos comerciais já reconheceram que os cães devem ser alimentados de forma especifica e de acordo com a fase da vida e com o porte. No caso dos gatos, as diferenças nutricionais vão além da idade, chegando ao modo de vida, raça (maine coon, siamês, persa, etc), sensibilidades e condição sexual.
Impulsionado pela pesquisa veterinária específica, o conceito de nutrição, ou seja, construção, manutenção do organismo e fornecimento de energia, evoluiu para interagir progressivamente dimensões preventivas e, em determinadas condições, terapêuticas. É o nascimento da nutrição-saúde.
A nutrição possui 4 objetivos básico:
I – Desenvolvimento corporal e manutenção: Aminoácidos, minerais, vitaminas e ácidos graxos respondem as necessidades nutricionais básicas para o desenvolvimento e manutenção do organismo.
II – Demanda protéica: Lipídeos e carboidratos são as principais fontes energéticas para cães. Os gatos também são dependentes de proteínas para seu metabolismo energético.
III – Nutrição e Prevenção: Alguns nutrientes são incorporados nos alimentos (antioxidantes, prebióticos, fibras, ácidos graxos essenciais, etc) de forma a prevenir os riscos, como por exemplo no caso de doença renal, distúrbios digestivos ou envelhecimento.
IV – Nutrição e Tratamento: Certos nutrientes são adicionados em maiores quantidades, enquanto que ouros são limitados nos alimentos, de forma a suportar o processo terapêutico ou de convalescença, auxiliando na recuperação de animais enfermos.
Preparar um alimento equilibrado é como montar um quebra cabeças complexo, constituído por cerca de 50 peças, cada uma representando um nutriente indispensável ao animal. O equilibrio ideal é obtido ao jogar com a complementaridade dos ingredientes que, em proporções adequadas, representam cada um uma parte maior ou menor deste quebra cabeças.
Fonte: tudo que você deve saber sobre o papel dos nutrientes na saúde de cães e gatos. Royal canin

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Consultas pelo telefone????????

Hoje vou falar de um assunto muito chato que penso acontecer com todos os Médicos Veterinários: CONSULTAS POR TELEFONE!!!!!!!!!!!
Pensem comigo, seu filho começa a passar mal, você nota um chiado muito forte no momento em que ele mama, ou então, uma diarreia muito forte com um cheiro muito ruim e com presença de sangue, o que você faz? Pense antes de ler as linhas abaixo.
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Você pega o telefone da sua casa, liga para o médico, explica o caso todo, o que está acontecendo e pede que ele passe um remedinho para ele melhorar. Sabe qual vai ser a resposta do seu médico?
Eu sei: NÃO POSSO FAZER ISSO.
Bem amigos leitores desse blog, o mesmo se aplica aos seus animais de estimação, um bom Médico Veterinário jamais ira passar o nome de um remedinho pelo telefone.
Precisamos examinar o seu animal de estimação para saber o que ele realmente tem. Apesar de algumas doenças terem seu sintomas bem definidos, o seu animal pode ter essa diarreia simplesmente pelo fato de ter comido aquela gordurinha que ninguém quis do churrasco do final de semana, se é que teve o churrasco.
Amigos, um cão não vai ter diarreia na sexta-feira porque comeu uma gordurinha qualquer no domingo. Por mais debilitado que o organismo pareça estar uma reação não ora demorar seis dias para acontecer. Observem mais os seus animais de estimação, procurem o médico veterinário antes de buscar a solução no balcão das agropecuárias (casas de ração). Uma vez usado o medicamento de forma errada, o que acontece em 99,9% das indicações de balcão, o mesmo não mais poderá ser receitado pelo Médico Veterinário, tendo que ser usado um medicamento diferente e que certamente irá onerar ainda mais o seu orçamento.
Fique atendo ao comportamento do seu animal de estimação, ele indicará muito sobre a saúde dele.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Cuidados com o avanço da idade em cães

INTRODUÇÃO
A idade adulta e a velhice no cão diferem de raça para raça, em geral as raças de pequeno porte vivem mais que as de grande porte, mas a idade que o cão atingirá também depende da criação e dos cuidados que recebeu durante a vida que dura entre dez e quinze anos em média.
Como acontece com os humanos, o pêlo pode ficar esbranquiçado com a idade e a pele mais frágil e flexível. Sendo assim, o dono deve ter cuidado para evitar ferimentos no animal, pois nesta idade a recuperação do organismo também é mais lenta e há uma diminuição no funcionamento do sistema imunológico, o que pode tornar perigosa uma inflamação. Existem alguns problemas de saúde típicos da idade avançada como a osteoporose, perda relativa da visão e do olfato. Além destas existem outros problemas fisiológicos e de comportamento dos quais trataremos.
Dentre os problemas fisiológicos estão os cardíacos. Pode haver dilatação do coração ou problemas nas válvulas cardíacas. Pode ocorrer também a insuficiência renal crônica quando há perda de 75% dos néfrons dos rins. Este é um problema sério e deve ser tratado o quanto antes. Pode ocorrer acúmulo de tártaro nos dentes o que pode levar a infecções nas gengivas, mau-hálito e perda de dentes se não for retirado. Pode ocorrer também a "prisão de ventre", mas este problema tende a ser evitado por uma alimentação adequada.
Outros problemas, apesar de aparecerem em todas as idades, se tornam mais freqüentes no cão idoso como dermatites, problemas de visão e aparecimento de tumores benignos e de câncer.
MUDANÇAS NO PÊLO E PELE
O cão idoso pode apresentar gradual embranquecimento dos pêlos, principalmente no focinho e ao redor dos olhos. Seu pêlo pode se tornar mais fino e sem brilho, ainda que isto também possa ser sintoma de doença ou deficiências nutricionais.
A pele dos cães mais idosos torna-se mais fina, menos elástica e mais propensa a ferimentos. Alguns cães podem também desenvolver múltiplos tumores benignos de pele (ou verrugas) que não devem ser removidos antes de uma avaliação clínica.
DECRÉSCIMO NA MOBILIDADE
A artrite tem uma ocorrência bastante comum em cães idosos, especialmente em cães de grande porte ou em cães com um espaço maior entre as patas dianteiras e traseiras, como os Dachshunds e Bassets, raças com tendência a doenças intervertebrais (do IV disco). Cães que tiveram acidentes ou algum problema em suas articulações quando jovens também tem tendência a desenvolver artrite quando envelhecem. Assim como nos humanos, a artrite pode causar apenas um pequeno enrijecimento ou se tornar uma limitação debilitante e terrivelmente dolorosa. Os cães podem ter dificuldades em subir ou descer escadas, pular para dentro do carro ou mesmo erguerem-se rapidamente quando acordam.
DECRÉSCIMO NO SISTEMA IMUNOLÓGICO
Outra decorrência do envelhecimento: o sistema imunológico já não funciona de modo eficiente e o cão idoso está mais sujeito a desenvolver doenças infecciosas e, nestes casos, a infecção se apresenta com mais gravidade do que num cão jovem. É importante manter seu velho amigo com todas as vacinas em dia. Infestações de pulgas, carrapatos e vermes devem ser imediatamente combatidas.
DIMINUIÇÃO DA FUNÇÃO CARDÍACA
À medida que o coração de seu amigo canino envelhece, ele perde um pouco de sua eficiência e deixa de ser capaz de bombear a quantidade de sangue necessária (num certo intervalo de tempo). As válvulas do coração perdem um pouco de sua elasticidade e isto também contribui para uma diminuição de sua eficiência de bombeamento. A válvula mitral é a que está mais comumente envolvida nestes quadros, especialmente entre as raças pequenas. Alguma mudança na função cardíaca é normal. Entretanto, as mudanças mais severas podem ocorrer em cães que tiveram algum problema cardíaco quando jovens, apresentam algum problema congênito ou, como nos humanos, quando estão muito acima do peso adequado. Exames para um diagnóstico correto devem ser feitos.
DIMINUIÇÃO DA FUNÇÃO PULMONAR
Os pulmões também perdem sua elasticidade durante o processo de envelhecimento e a capacidade de oxigenar o sangue também pode estar diminuída. Alguns problemas cardíacos podem fazer refluir líquidos para os pulmões que, gradualmente, ocupam o espaço do ar tornando o cão ofegante e facilmente cansável. Cães idosos também tem mais tendência a terem infecções respiratórias.
DIMINUIÇÃO DA FUNÇÃO RENAL
Com a idade, os animais correm um maior risco de doenças renais. Isto pode ser devido a mudanças no próprio rim ou como resultado da disfunção de outros órgãos, como o coração - que se não estiver funcionando direito, diminuirá o fluxo sanguíneo ao rim. A função renal pode ser medida através de exames bioquímicos no sangue e análise de urina. Estes testes podem identificar problemas antes que sintomas físicos os denunciem. O mais freqüente sinal de doença renal que pode ser observado pelos donos é o aumento marcado no consumo de água e na eliminação de urina, mas isso geralmente não ocorre até mais ou menos 70% da função renal estar perdida.
DIMINUIÇÃO DA FUNÇÃO DO FÍGADO
Apesar de o fígado ser um órgão incrível e único na sua capacidade de regeneração, envelhece do mesmo modo que os demais órgãos do corpo. Sua habilidade de desintoxicar o sangue e de produzir numerosas enzimas e proteínas diminui com a idade.
Algumas vezes as enzimas podem estar aumentadas de forma anormal num animal aparentemente normal e saudável. Outras vezes num animal com doença hepática aparente, a análise das enzimas acusa um resultado normal. Isto, naturalmente, dificulta bastante a interpretação destes testes.
E porque o fígado metaboliza muitos medicamentos e anestésicos, a dose destas drogas deve ser diminuída se a função hepática já não está mais normal. Testes pré-anestésicos devem ser realizados para evitarem problemas potenciais em caso da necessidade de alguma cirurgia.
MUDANÇAS NA FUNÇÃO GLANDULAR
Algumas glândulas tendem a produzir menos hormônios à medida que envelhecem, outras, ao contrário, tendem a produzir mais. Problemas hormonais são comuns em cães idosos, e a propensão de criarem problemas está, com freqüência, relacionada com a raça e/ou a linhagem. Os Golden Retrievers, por exemplo, tem uma tendência muito grande a desenvolverem hipotireoidismo. Exames de sangue auxiliam a diagnosticar tais doenças.
ALARGAMENTO DA PRÓSTATA
O homem e o cachorro são os únicos animais a possuírem próstata. Quando um macho, que não foi castrado, chega aos 8 anos de idade, ele tem 80% de chances de desenvolver doenças da próstata, mas estas raramente são cancerosas. Na maioria dos casos a próstata apenas alarga-se. O alargamento da próstata, entretanto, pode causar problemas para urinar ou defecar. Cães machos idosos, especialmente os não-castrados, deveriam ter sua glândula checada regularmente.
MUDANÇAS NAS GLÂNDULAS MAMÁRIAS
As fêmeas podem desenvolver algum enrijecimento das glândulas mamárias, com a idade, devido à infiltração de tecido fibroso. Neoplasia mamária, em fêmeas não-castradas, é bastante comum, tanto quanto nos humanos. Isso acontece a tal ponto que o câncer de mama é o tumor mais comum da fêmea idosa e também o mais maligno. As fêmeas idosas devem ter suas mamas checadas pelo veterinário regularmente e também por seus donos: basta virá-las de barriga para cima e apalpar suavemente cada mama, em busca de nódulos duros, verrugas ou outras alterações.
MEDULA SUBSTITUÍDA POR GORDURA
Os cães idosos têm tendência de acumularem mais gordura. Esta gordura também se infiltra na medula, que é a responsável por criar as células vermelhas no sangue (que são as células que carregam e distribuem o oxigênio no organismo), as células brancas (que combatem as infecções, etc.) e as plaquetas (que auxiliam a coagulação). Se a medula é substituída por gordura de modo exagerado, o cão pode tornar-se anêmico. Esta é uma das razões pelas quais é recomendado que os cães façam um exame completo de sangue como parte de seu check-up anual.

(fonte: Jornada do conhecimento Tecsa - Tecsa diagnóstico pet - www.tecsa.com.br)

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Oração do Médico Veterinário

Senhor
Perante o altar da minha consciência neste templo universal com alma ajoelhada, venho pedir-Vos:
A força para doar meus conhecimentos profissionais de médico veterinário em prol da salvação e do bem estar animal.
A graça de compreender a responsabilidade e o privilégio que me é concebido de conceber o convívio fraterno entre homens e demais espécies.
A correção nas minhas atitudes
Que eu ame, socorra e alivie os animais, nossos irmãos menores, como o faria ao ser humano.
Afastai do meu coração a cobiça e a mesquinhez.
Que eu tenha compaixão, caridade e respeito por tudo que criaste.
Amém.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

DERMATITE ATÓPICA CANINA

Atopia é uma predisposição genética para o desenvolvimento de alergias aos fatores ambientais. No cão, normalmente se manifesta como uma doença de pele inflamatória, pruriginosa, crônica e frequentemente, chamada de “dermati-te atópica”.
A principal manifestação da dermatite atópica é a coceira na pele, o que faz com que o animal arranhe, esfregue, lamba ou mastigue as áreas afetadas constantemente. Essa coceira é provocada pela inflamação da pele, que apa-rece como uma erupção vermelha. Algumas faces são mais comumente afeta-das: face, lábios, olhos (conjuntivite), ouvidos (otite), espaços interdigitais (en-tre os dedos), dobras de pele (axila e virilha).
No início, a coceira pode, ser tão insuportável que o cão vai se coçar dia e noi-te, se tornando um problema para os proprietários. Quando sem tratamento, a inflamação pode atingir um estado crônico. Por causa da coceira e dos ferimentos secundários, a pele pode ficar avermelhada ou quebradiça em áreas onde a lambedura é constante. Pode-se também ter a pele ulcerada, espessa e escura, com uma aparência grosseira.
A coceira excessiva, pode deixar o cão irritável ou até mesmo agressivo e afe-tar negativamente o seu apetite. Devido a inflamação, o animal está exposto a outras infecções, como por exemplo, piodermites, que irá afetar sua saúde em geral e, por vezes, fazer com que o cão cheire mal.
Algumas raças são pre-dispostas a uma atopia: American Staffordshire Terrier, Boston Terrier, Boxer, Bull Terrier, Cairn Terrier, Cavalier, king Charles, Dálma-ta, Bulldog Ingles, Bulldog Frances, Fox Terrier, Pastor Alemão, Golden Retriv-ier, abrador Retrivier, Lhasa Apso, Pug, Schnauzer, scottish Terrier, Setters, Shar Pei, Shih Tzu,West highland White Terrier.
Mas antes de alertar os proprietários indevidamente, é importante que eles es-tejam cientes do problema para que possam aprender a detectar os sinais de alerta da dermatite atópica. Não existe uma vacina contra a Dermatite atópica, o melhor conselho é que o proprietário mantenha uma vermifugação regular e tenha um maior cuidado com parasitas externos.
Alguns exames complementares são de valor inestimável para o médico veteri-nário estabelecer um diagnóstico preciso e um plano de tratamento específico para a dermatite atópica. Em um consultório veterinário, dois exames rápidos podem fazer uma grande diferença:
- Raspado Cutâneo que consiste na raspagem da superfície da pele até abai-xo da derme. Uma vez que o raspado é espalhado por uma lâmina, esta amos-tra permite que se procure parasitas microscópios que possam ser a causa do prurido (ácaros da Sarna, por exemplo)
- Citologia Cutânea consiste em pegar o conteúdo de uma lesão, coloca-lo em uma lâmina e colori-lo, de forma a se avaliar a presença de células inflama-tórias, leveduras ou bactérias.
Os cuidados com a pele e os pelos dos animais podem ajudar, a pele é a sede da inflamação e coceira, e é também o principal ponto de entrada para alérge-nos. Portanto, tratar a pele do cão regularmente com produtos tópicos especi-ais, tais como: shampoos, que removem os alérgenos da pele e a hidrata, cre-mes e loções que reconstituem o filme cutâneo, géis de rápida absorção, emul-sões e suspensões e soluções anti-sépticas é essencial para aliviar e reduzir as fontes de alergia.
E nunca subestime a tarefa de cuidar de um animal atópico. O proprietário po-de desanimar a qualquer momento, de forma que sua motivação deve ser mantida com o acompanhamento regular e suporte ao proprietário quando ocorrerem as crises.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A ponte do arco íris

O pequeno filhote e o cão mais velho estavam deitados à sombra,
sobre a grama verde, observando os reencontros.
Às vezes um homem, às vezes uma mulher, às vezes uma família inteira
se aproximava da Ponte do Arco-Íris, era recebida por seus animais de
estimação com muita festa e eles cruzavam juntos a ponte.

O filhotinho cutucou o cão mais velho: " Olha lá!
Tem alguma coisa maravilhosa acontecendo!"
O cão mais velho se levantou e latiu:"Rápido!
Vamos até a entrada da ponte!"

"Mas aquele não é o meu dono", choramingou o filhotinho; mas ele obedeceu.
Milhares de animais de estimação correram em direção àquela pessoa
vestida de branco, que caminhava em direção à ponte.
Conforme aquela pessoa iluminada passava por cada animal, o animal fazia
uma reverência com a cabeça em sinal de amor e respeito.
A pessoa finalmente aproximou-se da ponte, onde foi recebida por uma multidão
de animais que lhe faziam muita festa.
Juntos, eles atravessaram a ponte e desapareceram.

O filhotinho ainda estava atônito: "Aquilo era um anjo?", perguntou baixinho.
"Não, filho", respondeu o cão mais velho. "Aquilo não era só um anjo.
Era uma pessoa que trabalhava em um abrigo de animais."
(autor desconhecido)

Diário de Cão

Diario de um cão!!! não apague sem ler...
se puder repasse!!!

1ª semana:
- Hoje completei uma semana de vida. Que alegria ter chegado a este mundo!

1º mês:
- Minha mamãe cuida muito bem de mim. É uma mãe exemplar!

2 meses:
- Hoje me separaram de minha mamãe. Ela estava muito inquieta e, com seu olhar, disse-me adeus. Espero que a minha nova "família humana " cuide tão bem de mim como ela o fez.

4 meses:
- Cresci rápido; tudo me chama a atenção. Há várias crianças na casa e para mim são como "irmãozinhos". Somos muito brincalhões, eles me puxam o rabo e eu os mordo de brincadeira.

5 meses:
- Hoje me deram uma bronca. Minha dona se incomodou porque fiz "pipi" dentro de casa. Mas nunca me haviam ensinado onde deveria fazê-lo. Além do que, durmo no hall de entrada. Não deu para agüentar.

8 meses:
- Sou um cão feliz! Tenho o calor de um lar; sinto-me tão seguro, tão protegido... Acho que a minha família humana me ama e me consente muitas coisas. O pátio é todinho para mim e, às vezes, me excedo, cavando na terra como meus antepassados, os lobos quando escondiam a comida. Nunca me educam. Deve ser correto tudo o que faço.!

12 meses:
- Hoje completo um ano. Sou um cão adulto.
Meus donos dizem que cresci mais do que eles esperavam. Que orgulho devem ter de mim!!

13 meses:
- Hoje me acorrentaram e fico quase sem poder movimentar-me até onde tem um raio de sol ou quando quero alguma sombra.
Dizem que vão me observar e que sou um ingrato. Não compreendo nada do que está acontecendo.

15 meses:
- Já nada é igual... Moro na varanda. Sinto-me muito só. Minha família já não me quer! Às vezes esquecem que tenho fome e sede. Quando chove, não tenho teto que me abrigue...

16 meses:
- Hoje me desceram da varanda. Estou certo de que minha família me perdoou. Eu fiquei tão contente que pulava com gosto. Meu rabo parecia um ventilador. Além disso, vão levar-me a passear em sua companhia!

Nos direcionamos para a rodovia e, de repente, pararam o automóvel. Abriram a porta e eu desci feliz, pensando que passaríamos nosso dia no campo. Não compreendo porque fecharam a porta e se foram. "Ouçam, Esperem!" lati... se esqueceram de mim... Corri atrás do carro com todas as minhas forcas. Minha angústia crescia ao perceber que quase perdia o fôlego e eles não paravam. Haviam me esquecido.

17 meses:
- Procurei em vão achar o caminho de volta ao lar. Estou e sinto-me perdido! No meu caminho existem pessoas de bom coração que me olham com tristeza e me dão algum alimento. Eu lhes agradeço com o meu olhar, desde o fundo de minh'alma. Eu gostaria que me adotassem: seria leal como ninguém!

Mas somente dizem: "pobre cãozinho, deve ter se perdido."

18 meses:
- Um dia destes, passei perto de uma escola e vi muitas crianças e jovens como meus "irmãozinhos". Aproximei-me e um grupo deles, rindo, me jogou uma chuva de pedras "para ver quem tinha melhor pontaria". Uma dessas pedras feriu-me o olho e desde então, não enxergo com ele.

19 meses:
- Parece mentira Quando estava mais bonito, tinham compaixão de mim. Já estou muito fraco; meu aspecto mudou. Perdi o meu olho e as pessoas me mostram a vassoura quando pretendo deitar-me numa pequena sombra.

20 meses:
- Quase não posso mover-me! Hoje, ao tentar atravessar a rua por onde passam os carros, um me jogou! Eu estava no lugar seguro chamado "calçada", mas nunca esquecerei o olhar de satisfação do condutor, que até se vangloriou por acertar-me. Quisera que tivesse matado! Mas só me deslocou as cadeiras! A dor e terrível!

Minhas patas traseiras não me obedecem e com dificuldade arrastei-me até a relva, na beira do caminho..

Faz dez dias que estou embaixo do sol, da chuva, do frio, sem comer. Já não posso mexer-me! A dor é insuportável! Sinto-me muito mal; fiquei num lugar úmido e parece que até o meu pelo esta caindo...

Algumas pessoas passam e nem me vêem; outras dizem: "não chegue perto". Já estou quase inconsciente; mas alguma força estranha me faz abrir os olhos. A doçura de sua voz me fez reagir. "Pobre cãozinho, olha como te deixaram", dizia... junto com ela estava um senhor de avental branco. Começou a tocar-me e disse: "Sinto muito senhora, mas este cão já não tem remédio". É melhor que pare de sofrer".

A gentil dama, com as lágrimas rolando pelo rosto, concordou. Como pude, mexi o rabo e olhei-a, agradecendo-lhe que me ajudasse a descansar. Somente senti a picada da injeção e dormi para sempre, pensando em porque tive que nascer se ninguém me queria...
(desconheço autor)

Vamos acabar com os maus trato aos animais, não só aos cães, mas também aos gatos, pássaros, bois, cavalos etc.
Enquanto houver um um ignornante no mundo, nenhum ser vivo poderá ser completamente feliz. Pensem nisso!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

De volta

Ja estamos de volta! ainda não atualizamos os posts, mas ja estamos respondendo os e-mails que forem enviados.
Obrigado